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Palavras de Preocupação (8/7/2006) – Ano 1 2

Atualmente, aposentado e morando em São Lourenço/MG, descobri que podemos ter um ócio criativo/produtivo, isto é, nesta situação podemos desenvolver habilidades, pois saímos da rotina e temos tempo para pensar e refletir.

Então, a partir deste princípio, envio este segundo texto, o primeiro foi “Palavras de Amor” ,   produzidos por mim, retirados do fundo coração, pois envio para aqueles que, realmente, fazem parte do meu relacionamento e estão prontos para perderem alguns minutos lendo estas palavras que podem parecer muito teóricas e demagógicas, mas são muito verdadeiras.

Após este preâmbulo muito chato vamos às palavras de hoje.

Temos que voltar a desenvolver o nosso instinto de preservação.

Na nossa vida todos aqueles com os quais mantemos contato, isto é, matematicamente falando, todos aqueles com os quais passamos a ter uma interseção no conjunto de anos da nossa vida, são os que fazem parte da nossa história de vida.

A idéia desta mensagem é provocar ao máximo o nosso instinto de preservação nesta vida. Devemos ter como meta viver o máximo que pudermos, mas para isto, devemos escolher o caminho certo para a manutenção da nossa saúde.

A sociedade de uma maneira geral está sofrendo uma séria degradação no seu instinto de preservação física. Na minha época, nossa época para muitos que lêem este texto, fazíamos quase todas as brincadeiras usando a mente e o corpo, e hoje, a maioria só utiliza a mente, pois o corpo está sendo abandonado. Brincávamos de bola de gude, soltávamos pipa, jogávamos pelada de rua onde o gol era o poste, ou ainda usávamos um terreno baldio para jogar bola, rodávamos pião, andávamos de bicicleta, brincávamos de bandeirinha. Para visitarmos um amigo íamos andando, não tínhamos automóveis, etc.. Na época do CMRJ, durante 7 anos, eu viajava de bonde (bonde Piedade - 6:15 da manhã), e muitas vezes no estribo. Hoje, nós vemos a maioria dos jovens acordando tarde após uma noite sem dormir, pois estavam na Internet, vão para a escola de transporte escolar, de automóvel (da porta de casa até a porta da escola). Para eu ir para a UFRJ eu utilizava 3 conduções, hoje a maioria dos alunos vai de automóvel. Então, o jovem de hoje raramente caminha mais de 200 metros por dia.

Daí vem minha maior preocupação, nós que AINDA ANDÁVAMOS mais de 200 metros por dia, devemos refletir e tentar transferir este instinto de preservação física que está morrendo, sem percebermos, dentro da gente, isto é, da sociedade capitalista como um todo.

Dentro da idéia de ao sacrificarmos, isto é, exigirmos do nosso corpo o máximo estaremos criando maior resistência. Mudemos nossa atitude e vamos pensar cada vez mais no nosso instinto de preservação e vamos aumentar nossa capacitação física, prolongar nossa vida ao máximo e assim mostrarmos aos nossos filhos que este é o caminho correto para preservamos nossa espécie. Vamos assistir aos filhos até muito tarde em nossas vidas mantendo um vigor físico que nos possibilite tal ação.

Um atleta para ser o melhor treina, treina,... exigindo o máximo do seu corpo, e daí vem o condicionamento físico, isto é, exigimos do nosso corpo e ele responde positivamente.

Podemos observar que na maioria dos esportes (exceto os de elite, como tênis, automobilismo, etc..) os atletas vêem de origem humilde e a maior razão é o fato de eles ainda enfrentarem muitos sacrifícios, isto é, ainda exigirem muito do seu corpo para terem suas necessidades básicas satisfeitas. A classe pobre ainda mantém ativa grande parte do instinto de sobrevivência do ser humano. Eles se tornam melhores ainda quando têm a oportunidade de obterem uma boa alimentação. Pois o melhor condicionamento físico é alcançado quando o corpo é treinado e bem alimentado, isto é, uma boa máquina e um bom combustível.
Espero que de alguma forma esta mensagem nos leve a uma reflexão sobre a importância que devemos dar na vida a nossa saúde, mas além de dar importância devemos fazer por onde para termos boa saúde!!

 

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